quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Internazionale Campeã


O TP Mazembe revelou durante a Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010 algumas novas estrelas do futebol da África. Mas, para ser campeã, a Internazionale contou em seu plantel com um craque do continente já consagrado e decisivo, neste sábado, em Abu Dhabi. É o camaronês Samuel Eto’o, que deu um belo passe para o primeiro gol, fez o segundo no triunfo do clube italiano por 3 a 0 e acabou levando a Bola de Ouro adidas no final e o prêmio de melhor em campo na final.
Depois de ficar fora da conquista do Barcelona no ano passado, Eto’o chegou motivado aos Emirados Árabes Unidos para ganhar a sua própria medalha no torneio e foi o grande nome da final. Sua atuação fica como um exemplo de potencial para seus conterrâneos africanos, que protagonizaram uma campanha histórica ao eliminar o Pachuca e o Internacional para levar a primeira equipe que não europeia ou sul-americana à decisão.
Inédito para o clube, título coroa um ano sensacional para a Internazionale em 2010, somando-se às aos troféus da Liga dos Campeões da UEFA, do Campeonato Italiano e da Copa da Itália. Além disso, serve também como um alívio momentâneo ao elenco, que pena no início da temporada europeia, além de compensar algumas frustrações individuais de grandes craques na Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, como no caso dos brasileiros Júlio César, Maicon e Lúcio. No fim, o trio se juntou ao volante Thiago Motta e ao jovem Phippe Coutinho (cortado por lesão) para comemorarem diante das câmeras.
Desta forma, a Europa também se sagra campeã da Copa do Mundo de Clubes da FIFA pelo quarto ano seguido, desde a vitória do Milan em 2007, passando por Manchester United e Barça, desempatando a disputa direta com a América do Sul, que tem três campeões.  
Eto’o desequilibra
Uma vez que derrotou os campeões da CONCACAF e da CONMEBOL em sequência, o Mazembe perdeu seu efeito de zebra na decisão. A Internazionale entrou em campo determinada a evitar qualquer surpresa, controlando a posse de bola com zelo e eficiência, sem dar chance aos contra-ataques da equipe da República Democrática do Congo. O talentoso Mutola Kabangu, por exemplo, não teve espaço.
O time de Rafa Benítez procurou mais o ataque, mas sem urgência, procurando a melhor oportunidade para dar o bote, que saiu em um lance brilhante de Eto’o. Aos 17 minutos, depois de troca de bola na intermediária ofensiva, o camaronês fez um lançamento impecável de primeira, encontrando Goran Pandev livre na área. O meia-atacante dominou e tocou de primeira, com sutileza, sem chances para o goleiro Muteba Kidiaba.
Tal como fez na semifinal contra o Seongnam Ilhwa, a Inter não perdoou. Em sua primeira chance, abriu o placar. Na final, porém, a equipe milanesa foi ainda mais inclemente. Quatro minutos depois, veio o 2 a 0. O incansável Javier Zanetti subiu à linha de fundo pela direita e tocou de modo rasteiro para trás. Eto’o recebeu o passe, girou rapidamente e bateu em diagonal, no cantinho direito.
Kidiaba ainda resiste
Ainda no primeiro tempo, por duas ocasiões brilhou o reflexo do goleiro Kidiaba, uma das grandes sensações do torneio. Por duas ocasiões, aos 24 e 43 minutos, ele teve o argentino Diego Milito pela frente. Conseguiu duas ótimas defesas, barrando aquele que foi eleito o melhor atleta da Liga dos Campeões da UEFA 2010/2011, evitando um placar acachapante contra seu time na primeira etapa.
No segundo tempo, Kidiaba assistiu, do outro lado, a uma atuação de alto nível de seu companheiro de profissão, Júlio César. Recuperado fisicamente para disputar o torneio em Abu Dhabi, o brasileiro fez defesas arrojadas na reta final da partida, quando o Mazembe se empolgou em campo para tentar seu gol e colocar fogo no jogo.
Contando com o apoio de boa parte dos espectadores no Zayed Sports City, o time foi para a frente decidido a encarar a Inter, que havia desperdiçado mais algumas oportunidades. A principal delas foi aos 80 minutos, quando Dioko Kaluyituka se antecipou à zaga e cabeceou na pequena área testando a agilidade de Júlio César.
Com a retaguarda sólida, a Inter conseguiu o golpe final aos 85 minutos em combinação de seus reservas. Dejan Stankovic fez um lançamento preciso para o atacante Jonathan Biabiany. O francês teve paciência para se desvencilhar de Kidiaba e chutar para a rede.

Internacional fica em Terceiro Lugar







O Internacional se reconciliou, neste sábado, com seu futebol e, por consequência, com seu torcedor. Na disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010, o time gaúcho derrotou o Seongnam Ilhwa por 4 a 2, no Estádio Zayed Sports City e se despede de Abu Dhabi sob aplausos.
Após a dolorida derrota para o TP Mazembe na semifinal, o Inter reuniu forças, se reagrupou em campo e fez a festa dos milhares de Colorados que viajaram aos Emirados Árabes Unidos com o sonho de conquistar o bicampeonato do torneio. A diferença foi que, dessa vez, o time brasileiro aproveitou suas chances, marcando seus gols com Tinga, Alecsandro e Andrés D’Alessandro.
Essa alta expectativa pode ter sido frustrada diante de um surpreendente adversário africano, mas ao menos a partida de adeus no Oriente Médio mostra que a equipe ainda tem muito que render, a despeito da incerteza em torno da continuidade do técnico Celso Roth e de alguma de suas principais peças. Com uma base sólida, caminha para um 2011 em que deve brigar novamente por títulos nacionais e internacionais.
Hora de reagir
Dois jogadores em especial começaram a partida questionados pela torcida e deram a resposta em campo. Na frente, o centroavante Alecsandro foi fundamental no triunfo. Ele deu o passe para o primeiro gol de Tinga, aos 15 minutos, e fez mais dois. Do outro lado, o goleiro Renan fez duas importantes defesas para garantir um placar tranquilo na primeira etapa.
O Seongnam Ilhwa até começou bem a partida, tocando a bola nos primeiros dez minutos, mais à vontade. Mas não conseguiu chegar com perigo à meta do goleiro brasileiro. Numa proporção inversa ao que ocorreu no revés par ao Mazembe, foi o Inter, então, que mostrou oportunismo.
Em sua primeira oportunidade de gol, 1 a 0. Alecsandro contou com um pouco de sorte na falha do defensor sul-coreano em rebater a bola, girou com esperteza pela ponta direita, ergueu a cabeça e cruzou para Tinga cabecear na pequena área, meio sem jeito, mas o suficiente para fazer.
O segundo gol saiu aos 27 minutos, novamente com uma descida pela direita. Rafael Sobis fez o desarme e tocou para Nei pela na linha de fundo. O lateral dominou e optou pelo passe curto para D’Alessandro. O meia deu sequência à boa jogada ao rolar para Alecsandro, que bateu de chapa, de primeira, para ampliar, mirando o canto esquerdo.
O Inter continuou a produzir no final do primeiro tempo, criando dois bons lances pela esquerda. Aos 30, Kléber rolou para D’Alessandro, que avançou e fez o cruzamento rasteiro para Alecsandro, que chutou para fora. Aos 36, foi Kléber quem desceu com tudo para cruzar. Sobis se antecipou à zaga para tocar, mas seu chute desviou no adversário e saiu para escanteio.
Rolou a festa
O elenco do Inter foi aplaudido no final do primeiro tempo e incentivado pelos criativos cantos da torcida colorada em Abu Dhabi, algo que pouco se ouviu no primeiro confronto. Esse clima festivo se estendeu durante a segunda etapa.
Com um homem a mais em campo desde a expulsão de Suk Won aos 34 minutos, por duas entradas duras em Tinga no meio-campo, a equipe colorada se impôs com facilidade para cima dos sul-coreanos.
Celso Roth viu seu time se movimentar bastante em campo, com um ritmo intenso e dinâmico, e fazer valer sua vantagem numérica. O lance que evidenciou essa postura aconteceu no terceiro gol. Tinga lançou Sobis pela direita com velocidade. O atacante mostrou consciência ao passar a bola para o centro, na intermediária, encontrando D’Alessandro livre. O argentino acertou um belo chute colocado no canto esquerdo. Golaço, aos 52 minutos.
Tendo um oponente desmontado pela frente, o Inter passou a atormentar o goleiro Sung Ryong, com um bombardeio. O quarto gol saiu após jogada pela direita. Nei progrediu com sobra e cruzou forte. A bola passou por todos pelo chão, menos Alecsandro, no segundo pau, que tocou no canto direito, aos 71.
Ainda sobrou tempo para Roth fazer uma bela homenagem ao goleiro argentino Pato Abbondanzieri, que entrou no lugar de Renan aos 74 minutos na última partida de sua vitoriosa carreira, aos 38 anos.
Mas, com um ritmo mais leve, o Inter acabou permitindo que o goleiro levasse dois gols no finzinho. Aos 84 e aos 90+ 3, o Seongnam conseguiu seus gols de honra, nos pés de seu melhor jogador, o colombiano Mauricio Molina. O atleta ex-Santos recebeu duas enfiadas de bola atrás da zaga, pela esquerda, e superou Abbondanzieri.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Internazionale vence e busca mais um título


A Má fase à parte por que passa no futebol italiano, a Internazionale chegou a Abu Dhabi focada em conquistar um título inédito e encerrar um ano de 2010 histórico. Nesta quarta-feira, a equipe deu provas de que sabe o que está em jogo ao bater o Seongnam Ilhwa por 3 a 0 e garantir sua vaga na final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
Agora, a Inter enfrenta o surpreendente Mazembe, da República Democrática do Congo, no próximo sábado, em busca de seu quarto título no ano, que se somaria aos troféus da Liga dos Campeões da UEFA, do Campeonato Italiano e da Copa da Itália. O Seongnam será o adversário do Internacional na disputa pelo terceiro lugar.
Um título também serviria para aplacar as críticas ao trabalho do técnico Rafa Benítez, que substituiu José Mourinho no início da temporada. O time hoje ocupa apenas a oitava colocação no Calcio. Na Liga continental, conseguiu sua vaga nas oitavas de final, mas foi superado pelo Tottenham em seu grupo.
Jogo seguro
De todo modo, nos Emirados Árabes Unidos, o time não deu sinal algum de turbulência. Pelo contrário, conseguiu seu triunfo diante dos sul-coreanos com completa segurança, mostrando um futebol consistente.
Seu primeiro gol saiu logo aos 3 minutos, para dar muita tranquilidade no decorrer do confronto. Veio com o sérvio Dejan Stankovic, que vive ótima fase, individualmente. Samuel Eto’o fez jogada pela esquerda e cruzou. Diego Milito falhou no domínio, mas o corte da zaga acabou encontrando o veterano meio-campista, que dominou e teve tranqüilidade para tocar, leve, no canto esquerdo.
Com a vantagem no placar, a Inter passou a jogar um pouco recuada, aguardando a resposta de seu adversário. O Seongnam, porém, não conseguia levar perigo ao gol de Júlio César. Desta forma, o campeão europeu controlava a posse de bola e esperava pelo bote, que veio aos 32 minutos num lance de muita categoria envolvendo dois argentinos.
O capitão Javier Zanetti subiu pela direita, como nos bons e velhos tempos e lançou para Milito na área. O atacante pensou rapidamente e lhe devolveu de calcanhar. Zanetti ficou na cara do gol para chutar cruzado e ampliar.
EsforçoA equipe sul-coreana ainda demonstrou valentia no campo, sem desistir do resultado, depois de ter batido o Al Wahda nas quartas de final por 4 a 1 indiscutível. Aos 37, foi exigida a primeira boa intervenção de Júlio César no jogo, em finalização de cabeça de Dzenan Radoncic.      Aos 42, em outra bola aérea, Byung Kuk se antecipou  à saída do goleiro brasileiro e cabeceou para fora, levando muito perigo.
No segundo tempo, os asiáticos seguiram em busca do gol, mas sem repetir as melhores chances que teve na etapa inicial. No fim, o Seongnam acertou o alvo apenas três vezes,tendo um Júlio César seguro pela frente.
No fim, aos 73 minutos, foi a vez de Milito, eleito o melhor da Liga dos Campeões 2009/2010, guardar o seu. Stankovic passou para Eto’o pela esquerda. O camaronês finalizou e, no rebote do goleiro Sung Ryong, o argentino apareceu para completar o 3 a 0.
A nota ruim para o clube milanês foi a lesão sofrida pelo meia holandês Wesley Sneijder, no início do jogo. Ele acabou sendo substituído pelo brasileiro Thiago Motta.

Pachuca é o Quinto Colocado


A torcida mexicana já lamentava mais um decepcionante resultado em Abu Dhabi, até que o super-reserva Dario Cvitanich entrou em cena pelo Pachuca, nesta terça-feira. A equipe perdia por 2 a 0 para o Al Wahda, mas buscou o empate com dois gols no finalzinho e conquistou o quinto lugar da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010 nos pênaltis.
O time da casa havia marcado seus gols com Ismaeil Matar aos 44 minutos e Mahmoud Al Kamali aos 77 minutos, mas Cvitanich brilhou no Estádio Zayed Sports City. Na disputa de penalidades, o representante da CONCACAF levou a melhor por 4 a 2.
Desta forma, o Pachuca se despede da competição de cabeça erguida, com uma vitória suada, depois da frustração com a derrota nas quartas de final para o TP Mazembe, que chegaria à decisão do torneio.
O duelo desta terça começou morno, com as duas equipes ainda aparentemente abaladas por suas derrotas nas quartas – o Al Wahda foi eliminado pelo Seongnam Ilhwa de modo acachapante, por 4 a 1.
A equipe mexicana teve as melhores chances de gol no primeiro tempo, ainda que não em situações tão agudas, com destaque para uma investida de Herculez Gomez, atacante da seleção dos Estados Unidos, em uma arrancada para chutar da entrada da área, com o pé esquerdo, para fora.
O primeiro gol, no entanto, foi do Al Wahda. Depois de Faed Masoud testar os reflexos do colombiano Miguel Calero por duas vezes em cobranças de falta, Ismaeil  Matar apareceu para marcar a um minuto do fim do primeiro tempo, completando de voleio o cruzamento da esquerda.
No segundo tempo, o Pachuca decidiu ir para cima.  O goleiro Adel Al Hosani teve de trabalhar duas vezes nos primeiros cinco minutos da segunda etapa, barrando as tentativas de Alejandro Manso e Paul Aguilar, com ótimas defesas.
Al Hosani também contou com sorte. Aos 73 minutos, ele viu o paraguaio Edgar Benítez desperdiçar uma cobrança de penalty, chutando muito alto, por cima do gol. A má notícia para o time local, porém, é que Mahmoud Al Kamali acabou expulso com o segundo cartão amarelo ao cometer a infração.
Com um homem a mais, o Pachuca não tirou o pé e continuou em ritmo sufocante.  Com oito minutos para o fim, Cvitanich diminuiu a desvantagem batendo de primeira dentro da área. Então, aos 89 minutos, o jogador que havia deixado o banco de reservas anotou o gol de empate com frieza, de calcanhar.
Nos penalties, Calero foi o segundo herói do dia para os mexicanos, fazendo a defesa na cobrança de Abdulraheem Jumaa para depois assistir ao erro de Diarra, que bateu por cima da trave.

Mazembe Finalista, Inter decepciona







Com a combinação do talento de duas revelações em termos de cenário internacional, o meia-atacante Mulota Kabangu e o goleiro Muteba Kidiaba, e muita eficiência, o Mazembe deu sequência a sua surpreendente campanha  na Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010 ao derrotar o Internacional por 2 a 0, nesta terça-feira, e chegar à decisão nos Emirados Árabes Unidos.
Esta é a primeira vez que uma equipe de fora da América do Sul e da Europa alcança a final da competição. Os bicampeões africanos agora aguardam o vencedor do duelo entre a Internazionale de Milão e o Seongnam Chunma, que se enfrentam nesta quarta-feira, também em Abu Dhabi.
Assim como fez contra o Pachuca nas quartas, o Mazembe foi muito oportunista para somar seu segundo triunfo seguido – e também o segundo em sua história no Mundial, após ter sofrido dois reveses em 2009. O time teve poucas oportunidades de balançar a rede, geralmente só com chutes de longa distância. Mas, nas exatas duas ocasiões em que pôde invadir a área colorada, acabou aproveitando.
A primeira veio aos 53 minutos, quando um lançamento de longe encontrou Amia Ekanga na borda da área, pelo meio. Ele cabeceou para a esquerda rapidamente e encontrou Kabangu, que dominou bem, preparando para a finalização, para dar um tapa na bola. Com muita categoria, encontrou o canto esquerdo escancarado de Renan.
O gol fatal saiu aos 85, com Dioko Kaluyituka, em grande jogada individual. Em contra-ataque pela esquerda, ele pedalou para cima de Guiñazu, se aproximou da área e chutou firme, rasteiro, no cantinho, sem chances de defesa para Renan. Um golpe duríssimo para as pretensões de bicampeonato do Internacional, que sonhava em repetir a conquista de 2006.
Domínio sem pressão
O primeiro tempo foi praticamente de um time só, com o time gaúcho controlando as ações no gramado. Ainda que não tenham exercido uma forte pressão sobre o adversário, os colorados dominaram a posse de bola e passaram boa parte do tempo no campo de ataque, ao contrário do que ocorreu com o Pachuca nas quartas de final.
O problema foi uma certa falta de criatividade na armação das jogadas. A marcação do Mazembe era aplicada, com muita capacidade física, mas o meio-campo formado por Wilson Mathias, Guiñazu, Tinga e Andrés D’Alessandro teve liberdade para atuar, sem muita eficiência.
A principal chance de gol saiu aos 11 minutos, quando Alecsandro roubou a bola na intermediária, tabelou com o meia argentino e cruzou rasteiro, certeiro, na direção de Rafael Sobis. O atacante bateu de primeira, de chapa, e acabou barrado por Kidiaba, que espalmou no reflexo.
Até conseguir seu primeiro gol, o time congolês só havia ameaçado a meta brasileira com um chute de fora da área do mesmo Kabangu. Foi uma pancada, com efeito, que exigiu uma defesa em dois tempos de Renan.
Oportunismo
No segundo tempo, depois de abrir o placar com oito minutos de bola rolando, o Mazembe se fechou como pôde em seu campo defensivo. O técnico Celso Roth procurou mudar o padrão de sua equipe e sacou um volante. O Inter tentou sair para o abafa e chegou a desenvolver mais chances. Mas seus atacantes esbarraram de frente com o atlético Kidiaba.
Destaque no triunfo contra os mexicanos, o goleiro voltou a brilhar em Abu Dhabi. Se sua postura debaixo da trave não é das mais ortodoxas, é inegável que seus reflexos tranqüilizam seus zagueiros. Sua defesa mais importante aconteceu aos 59 minutos, quando Rafael Sobis ficou sozinho na grande área, de cara para o gol após um desarme errado pelo alto. O atacante chutou forte de esquerda, mas o arqueiro esperou paciente em sua posição e espalmou para  o lado.
D’Alessandro e Nei ainda tentaram, mas, aos poucos, o Inter foi perdendo rendimento em sua luta contra o relógio, até levar o contragolpe fatal no final, para decepção dos milhares de gaúchos presentes no estádio em Abu Dhabi. Do outro lado, a bandinha dos torcedores do Mazembe seguia com sua festa animada, enquanto os jogadores dançavam e comemoravam muito em campo, prontos para mais surpresas.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Expectativa de um Colorado

Amanhã finalmente começa o Mundial de Clubes para o Sport Clube Internacional, as 14 horas enfrenta o Campeão Africano o TP Mazembe da República Democrática do Congo. Espero que meu Colorado faça um bom jogo, pois o Mazembe não tem condições perante ao Inter.
o Mazembe como eu esperava eliminou o Pachuca, pois a soberba entrou em campo, agora para o Inter resta vencer os africanos.


No outro jogo o Seongnam confirmou seu favoritismo e goleou o Al Wahda por 4x1. Só fico chateado com os comentaristas esportivos que demonstraram neste Mundial um total desconhecimento das equipes entre eles Telmo Zanini, que disse o afirmou que o Pachuca era a equipe que chegava mais forte ao Mundial.


Conto com a vitória do meu Inter e espero um confronto final contra a Internazionale.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Seongnam goleia e enfrenta Internazionale








O apoio da torcida local e a presença na área de Fernando Baiano foram o bastante para que o Al-Wahda vencesse sua estreia na Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010 diante do Hekari United. Mas neste sábado, contra um adversário mais organizado, nada disso foi suficiente. Os torcedores até fizeram barulho, e o centroavante brasileiro inclusive deixou sua marca, mas os sul-coreanos do Seongnam Ilhwa Chunma, campeões asiáticos, mostraram força e conseguiram uma vitória que valeu vaga na semifinal em Abu Dhabi,
Com gols do colombiano Mauricio Molina, ex-Santos, do australiano Sasa Ognenovski, de Sung Kuk Choi e Dong Geon Cho, o Seongnam marcou 4 a 1 e marcou um encontro com a Internazionale de Milão na próxima quarta-feira. A outra semifinal reúne o Internacional de Porto Alegre e o TP Mazembe, da República Democrática do Congo, campeão africano.
Desde os primeiros minutos a equipe sul-coreana deixou clara sua intenção de tomar a iniciativa do jogo. Com a ajuda da zaga do Al-Wahda, então, esse domínio logo se tornou o primeiro gol: aos quatro minutos, um corte errado da defesa deixou a bola com Molina na frente da área. O colombiano acertou um chute forte para abrir o placar.
O gol, porém, não pareceu assustar o time da casa. O Al-Wahda manteve a calma, aos poucos conseguiu espaços e chegou ao empate aos 27, quando Fernando Baiano completou com uma bela cabeçada o cruzamento de Eisa vindo da lateral direita e marcou seu segundo gol no torneio. Só que foram apenas três minutos de alívio, até que uma falha da defesa voltasse a dificultar as coisas: cobrança de escanteio de Molina e o capitão Sasa Ognenovski subiu sozinho na pequena área para devolver a vantagem ao Seongnam.
No segundo tempo, tranquilizado pela vantagem no placar e com uma equipe mais bem armada, o Seognam Ilhwa Chunma tomou conta do jogo de vez, sobretudo graças à boa atuação de Molina. Aos 26, pouco depois de levar um susto numa tentativa de Ismaeil Matar para o Al-Wahda, o campeão asiático marcou o terceiro com Sung Kuk Choi.
A essa altura, a torcida e a equipe do Al-Wahda já se desanimavam de vez. Tanto que, aos 36 minutos, o quarto gol transformou a boa vitória em goleada de fato. Mais uma vez, tudo começou com Molina: o colombiano bateu uma falta frontal, de longe, em direção à área. Dong Geon Cho foi esperto, se antecipou à zaga e cabeceou firme no canto esquerdo.
Agora, aos dois resta esperar pela quarta-feira: o Al-Wahda, pela disputa do 5º lugar diante do Pachuca, e o Seongnam Ilhwa Chunma, por um aguardadíssimo duelo contra a Inter de Milão, com vaga na final em jogo.

Mazembe vence Pachuca e encara Inter







Uma animada bandinha com torcedores do TP Mazembe não conseguiu silenciar durante os 90 minutos de ação do representante da República Democrática do Congo pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2010. Também pudera: sua equipe aprontou uma surpresa, nesta sexta-feira, ao derrotar o mexicano Pachuca por 1 a 0 e avançar à semifinal para enfrentar o Internacional.
Foi uma vitória histórica para o Mazembe, sua primeira na competição, depois dos dois reveses sofridos na última edição, também disputada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

No mesmo palco, o time africano abriu o placar no primeiro tempo com o mesmo atacante, Mbenza Bedi, que anotou aos 21 minutos. Desta vez, porém, conseguiu se segurar à frente com bela atuação do goleiro Muteba Kidiaba, ao contrário do que aconteceu em 2009, sofrendo um revés de virada diante do Pohang Steelers, por 2 a 1.

O Mazembe, que também foi derrotado pelo Auckland City FC no ano passado, na disputa pelo quinto lugar, agora tenta surpreender o campeão sul-americano, no dia 14 de dezembro, próxima terça-feira.

A segunda partida nos Emirados Árabes Unidos 2010 foi equilibrada, na qual uma jogada muito bonita, de técnica e força, dos africanos fez a diferença. O talentoso Mulota Kabangu dominou a bola na ponta esquerda e, de costas para a linha lateral, deu um passe preciso com a parte externa do pé para Bedi, que desceu embalado por trás e chutou firme, em diagonal, com o peito do pé, para estufar a rede.

A banda dos torcedores aí esquentou de vez, usando sua corneta para animar seu time e o público em Abu Dhabi, muitas vezes evocando a música oficial da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, "Waka Waka (This Time For Africa)", hit global na voz da estrela colombiana Shakira.

A partir do gol, a equipe congolesa procurou trocar passes, para administrar o resultado e tentar chamar o rival mexicano para seu campo e buscar contra-ataques para explorar sua velocidade. Uma estratégia que funcionou por boa parte do primeiro tempo, mas acabou se tornando perigosa na segunda etapa.

 
Resistindo à pressão

O Pachuca demorou para despertar em campo, mas conseguiu encontrar seu futebol no quarto final de jogo, passando a exercer uma forte pressão. Kidiaba, todavia, se livrou sem tomar um gol, fazendo boas defesas, demonstrando muita capacidade atlética, e contando também com a sorte em duas ocasiões, quando o oponente acertou a trave.

A primeira saiu aos 19 minutos, antes mesmo do gol, com Alejandro Manso, que disputa sua segunda edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, depois de ter sido vice-campeão com a LDU em 2008, no Japão. O argentino recebeu um lançamento pela esquerda, invadiu a área e bateu cruzado, numa paulada. Por cobertura, a bola estourou no poste esquerdo. O segundo grande susto veio aos 64 minutos, quando Raul Martinez arriscou de muito longe, mirando a forquilha, e acertou a quina do travessão.

Nos últimos minutos, já com o grandalhão Herculez Gomez centralizado na área e com o veloz paraguaio Edgar Benitez em campo – nas duas substituições que o técnico Pablo Marini procurou fazer para reforçar seu setor ofensivo –, até mesmo o arqueiro Miguel Calero chegou a avançar à área do Mazembe, em cobrança de escanteio, em busca de um golzinho salvador de empate, mas em vão.

Debaixo da baliza, os africanos contaram com o reflexo de Kidiaba em lances capitais para assegurar o triunfo marcante e com suas empolgadas cornetas na arquibancada. A banda está pronta para a semifinal.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Começa o Mundial - Al Wahda avança







Hoje teve início o Mundial de Clubes da FIFA 2010, que está sendo realizado em Abu Dhabi, onde o time do país sede, o Al Wahda, venceu o Hekari United pelo placar de 3x0
A Copa do Mundo de Clubes da FIFA começou com motivo de comemoração para os anfitriões e também com um inegável sotaque brasileiro. O Al-Wahda, representante dos Emirados Árabes em Abu Dhabi, abriu o torneio nesta quarta-feira com uma vitória tranquila sobre o Hekari United por 3 a 0, em que dois gols foram marcados por brasileiros: um do meia Hugo e outro do centroavante Fernando Baiano. Abdulraheem Jumaa fechou o placar no segundo tempo.

Com a vitória, a equipe do austríaco Josef Hickersberger – que substituiu Tite no comando da equipe algumas semanas atrás – se classificou às quartas de final, em que enfrentará o campeão asiático Seongnam Ilhwa Chunma, da Coreia do Sul, no próximo sábado.

Nos primeiros minutos de jogo, a equipe de Papua Nova Guiné até deu a impressão de que seria capaz de equilibrar o jogo. Teve, inclusive, a primeira boa chance, logo aos seis mintuos numa cabeçada de Pita Bolatoga que foi bloqueada em cima da linha por Fahed Masoud. Mas aquela seria a única verdadeira oportunidade dos campeões da Oceania.

Logo o Al-Wahda dominou a posse de bola e, aos poucos, foi transformando sua superioridade em chances de gol. E a maioria delas saía das trocas de passes entre os brasileiros Hugo e Fernando Baiano e o habilidoso Ismaeil Matar. Depois de Fernando Baiano já ter obrigado o goleiro Simione Tamanisau a uma boa defesa aos 22, finalmente aos 40 saiu o gol. Após um cruzamento vindo da esquerda, a bola foi ajeitada na entrada da área para Hugo. O ex-gremista acertou um belo chute de pé esquerdo, rasante, no cantinho esquerdo. Era o que faltava para a partida ficar de fato tranquila para os donos da casa.

Quatro minutos depois, Fernando Baiano voltou a receber livre dentro da área, pela direita. Dessa vez o chute rasteiro não deu chances para Tamanisau: o Al-Wahda foi ao vestiário com vantagem clara.

No segundo tempo, o ritmo da equipe anfitriã diminuiu, mas ainda assim o time foi capaz de criar mais um bocado de chances para aumentar o placar. Em mais uma jogada de Hugo, veio o terceiro gol, aos 26: o brasileiro foi à linha de fundo e cruzou para o meio da área. Tamanisau foi atrapalhado pela zaga, e a bola sobrou fácil para Abdulraheem Jumaa, que acabara de entrar, tocar de cabeça para o gol.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Expectativas do Mundial

Começa dia 8 o Mundial de Clubes da FIFA, nos Emirados Árabes, minhas expectativas é que na primeira partida entre Hekari United de Papua Nova Guiné e Al Wahda, vençam os árabes com uma certa facilidade.
O Vencedor desta partida enfrentará o Seongnam da Coréia do Sul, equipe que acompanhei desde as quartas da AFC Champions League, é uma equipe bem técnica, com boa velocidade e que tem em seus estrangeiros seu ponto forte.
A Internazionale espera o vencedor deste confronto, mas a tendência é que a equipe italiana vença seja qual for o adversário.
Pelo outro lado da tabela, teremos o jogo entre Pachuca do México e Mazembe da República Democrática do Congo, ao meu ver os africanos podem ser a grande surpresa deste Mundial, pois venceram com sobras a CAF Champions League, acompanhei os jogos desde as quartas, além disso o Pachuca jogou mal o Campeonato Mexicano, conseguindo a classificação na ultima rodada e perdendo no saldo qualificado para o Monterrey no saldo qualificado.
O Vencedor deste confrnto enfrentará o Internacional, que entra como grande favorito, mas necessita confirmar e demonstrar que poupar jogadores no Brasileiro foi a iniciativa correta para a busca do Mundial