Foto: Ricardo Duarte
O Inter foi a campo com Marcelo Lomba; Rodinei (Boschilia), Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Moisés; Musto (Thiago Galhardo), Edenilson, Rodrigo Lindoso e Patrick (Marcos Guilherme); D'Alessandro e Guerrero. O técnico Eduardo Coudet, mandou o time a campo no 4-1-3-2, com 4 volantes e que teve boa posse de bola, mas pecou nas finalizações. No segundo tempo, colocou opções mais ofensivas e o time melhorou, mas não conseguiu furar a retranca de 10 homens da La U.
Foto: Ricardo Duarte
A melhor chance colorada no 1° tempo, ocorreu após cruzamento de Patrick, aos 13 minutos, que cruzou para Edeneilson, que cabeceou farco, para defesa de De Paul. Guerrero também teve boas oportunidades, como aos 20 minutos, após bola alçada na área por D'Alessandro, em que o centroavante acabou travado na hora da finalização por Carrasco e aos 25, quando foi desarmado por Matias Rodriguez.
No 2° tempo, a Universidad de Chile quase abriu o placar aos 10 minutos, quando Henriquez foi lançado em profundidade pela esquerda e chutou para grande defesa de Marcelo Lomba. Aos 19, Montillo acabou expulso, por falta em Moisés, ficando assim a La U com 10 jogadores.
Aos 22, o Inter teve a grande oportunidade da partida, quando Cuesta fez cruzamento da esquerda e Edenilson cabeceou para grande defesa de De Paul. Aos 34, Marcos Guilherme fez grande jogada pela esquerda, cruzou rasteiro, mas Guerrero pecou na hora da finalização e assim o 0 a 0 maneteve-se até o fim da partida.
Foto: Ricardo Duarte
Coudet, pensou bem a partida, fez boas mexidas no time, mas me preocupa esse modelo de jogo com 4 volantes, mesmo sabendo que Edenilson e Patrick são ofensivos. Digo isso porque por eles serem volantes de origem, acabam desperdiçando oportunidades de jogo, que jogadores mais ofensivos, não deveriam desperdiçar, é algo que Coudet terá que pensar em como dar maior poder de fogo ao modelo ofensivo que utiliza.
O resultado pelas circunstâncias de termos um jogador a mais por 30 minutos, acabou sendo amargo, pois poderíamos ter pressionado mais e ter vencido a partida. Faltou calibrar o pé de Guerrero, que acabou pecando por preciosismo em suas finalizações e o cacoete de finalizador para Edenilson que teve por duas vezes a bola do jogo, mas por não ser um finalizador, acabou desperdiçando as oportunidades.
Gostei das mexidas de Coudet, que com a vantagem numérica, tentou vencer a partida e colocou um time mais ofensivo, mas confesso que me preocupa esse excesso de zelo, com 4 volantes, pois o time acaba ficando burocrático e sem grande finalizadores, quando cria oportunidades de gol.
Tudo se resume agora a decidir-se no jogo de volta na próxima terça-feira (11), onde 45 mil vozes devem empurrar o time a classificação a próxima fase. Mas antes, no domingo (8), o time recebe o Novo Hamburgo no Beira-Rio, pela última rodada do 1° turno do Campeonato Gaúcho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário